
Brahimi já superou o seu máximo de partidas e não falhou nenhuma por castigo ou lesão
Imune a castigos, lesões e, na esmagadora maioria das vezes, ao filtro técnico. A época 2017/18 figura já na carreira de Brahimi como aquela em que disputou um maior número de jogos pelo seu clube, o que dá conta da nova imagem de resistente que o argelino apresenta e da importância que tem no atual FC Porto.
Ao ter somado o seu 45º encontro pelos dragões esta temporada frente ao Sporting, Brahimi superou a sua anterior maratona de 44 encontros disputados em 2015/16, já no seu segundo ano com a camisola azul e branca. Uma regularidade levada praticamente ao limite quando se percebe que o argelino é o único do plantel a ter figurado até ao momento em todas as fichas de jogo do FC Porto. Dos 48 duelos disputados pela equipa nesta campanha, Brahimi entrou em campo 45 vezes e nas restantes três foi suplente não utilizado. Mesmo nos jogos de menor índice de dificuldade, Sérgio Conceição quis tê-lo sempre por perto…
Esta omnipresença de Brahimi poderia ter sucumbido, como até seria natural, a um qualquer problema físico ou suspensão. No entanto, até ao momento o extremo tem fintado as duas situações.
Relativamente à sua folha disciplinar, o magrebino conta somente três cartões amarelos, dois no campeonato nacional e um na Liga dos Campeões. No limite, e afastando-se aqui o cenário de um eventual cartão vermelho, teria de ver um amarelo em cada um dos três jogos que faltam na Liga NOS para falhar a última jornada.
Já no dossiê problemas físicos, Brahimi não sofreu qualquer lesão impeditiva de ir a jogo e viu Sérgio Conceição gerir os sinais de fadiga que foram aparecendo quando lhe foi possível, como em Setúbal, na primeira volta, partida na qual foi substituído ao intervalo.
Autor: André Monteiro